Um olhar para o socialmente invisível. Foi essa a proposta do painel jurídico-literário “O trabalho da Mulher Preta no Direito e na Literatura Brasileira”, realizado na última sexta-feira (5/7), na Ejud17. Destaque para obras de autoras negras.Mesa de abertura do evento.O painel contou com a participação da juíza Maria Teresa Vieira (TRT-RS), da procuradora do Trabalho Elisiane Santos (MPT-RJ) e do juiz Oscar Krost (TRT-SC). Destacando as obras de autoras negras, como Maria Firmina dos Reis e Conceição Evaristo, os palestrantes ressaltaram a interface entre os livros daquelas escritoras e as questões jurídicas tratadas em seus textos, como o direito à liberdade, à igualdade, ao trabalho e à dignidade. A procuradora do trabalho Elisiane Santos (MPT-RJ)O juiz Oscar Krost (TRT-SC)A juíza Maria Teresa Vieira (TRT-RS)As falas dos expositores evidenciaram a potência da voz da mulher preta na construção da identidade nacional e na denúncia das mazelas sociais, apesar das incessantes tentativas de torná-las invisíveis e de apagar a sua relevância histórica. Enquanto a estrutura social dominante tenta invisibilizar a potência da mulher e, sobretudo, da mulher preta, a força da palavra é aliada de primeira hora na resistência e na luta pela igualdade. Os magistrados e a procuradora salientaram, ainda, a importância de eventos como o painel jurídico-literário, que proporcionam espaços de debate, humanização e reflexão sobre temas muito caros à Justiça do Trabalho. Algumas participantes do painel…… foram contempladas em sorteio …… com exemplares de livros.Matéria de teor meramente informativo, sendo permitida sua reprodução mediante citação da fonte. Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (ES) Coordenadoria de Comunicação Social e Cerimonial (CCOM) – [email protected] Texto: juiz do Trabalho e escritor Carlos Fonseca, com revisão da CCOM / Fotos: Henrique Tuler e Nicoly Reis, estagiários sob a supervisão da CCOM