Assim como no primeiro evento, foi um sucesso de público a segunda edição do primeiro módulo do curso sobre inteligência artificial (IA) aplicada à advocacia realizado na noite desta quarta-feira (11), no auditório da 2ª Subseção da OAB-ES. Ministrado pela advogada e procuradora Carolina Bonadiman Esteves, referência em pesquisa e ensino de inteligência artificial aplicada ao Direito, a aula atraiu dezenas de advogados e advogadas que não conseguiram vaga na primeira edição do módulo, realizada no início de maio.
Intitulado “Uso da IA e ChatGPT no Direito”, o módulo faz parte de um projeto promovido pela ESA Business, braço educacional da OAB-ES. Assim como na primeira edição, a nova turma teve todas as vagas preenchidas. A advocacia regional compareceu ao Edifício OAB em busca de capacitação prática, aprendendo como técnicas de engenharia de prompts podem ser aplicadas à rotina profissional, contribuindo para otimizar tempo e aumentar a produtividade.
De acordo com os organizadores, o objetivo da iniciativa foi qualificar os profissionais da advocacia para o uso prático de ferramentas de IA generativa, especialmente o ChatGPT, por meio de exposições interativas e exercícios orientados.
Outros dois módulos do curso ainda serão oferecidos aos participantes. Um tratará da “Engenharia de prompt aplicada à advocacia”, e o outro abordará o “Uso de robôs na prática da advocacia”. As datas de ambos serão divulgadas em breve.
“Como o avanço da inteligência artificial tem remodelado diversos setores, e o Direito não é exceção, a promoção de cursos como este representa um passo essencial para preparar a advocacia regional para os desafios e oportunidades trazidos por ferramentas como o ChatGPT”, explicou a advogada Clarice Firmo de Abreu Polonini, secretária-geral adjunta da 2ª Subseção.
Segundo ela, ao capacitar os profissionais para o uso ético, seguro e eficiente da IA, a iniciativa contribui diretamente para a modernização do exercício da advocacia e para a ampliação do acesso à Justiça. Trata-se, portanto, em última análise, de uma ação com impactos relevantes não apenas para os inscritos, mas para toda a estrutura do sistema jurídico.
