Durante sua recente visita ao Espírito Santo, na última segunda-feira (14), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou a importância de Cachoeiro de Itapemirim para a cultura nacional. A cidade, reconhecida nacional e internacionalmente por ser berço de diversas personalidades que impactaram a arte e a literatura brasileiras, foi o foco de suas considerações no “I Encontro Nacional de Gestores da Cultura”, realizado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Cármen Lúcia chamou atenção para a importância cultural do município, citando nomes icônicos que nasceram na cidade. “Quando refletimos sobre a cultura brasileira, nomes como Roberto Carlos, Nara Leão e Rubem Braga imediatamente vêm à mente, e todos têm uma ligação profunda com Cachoeiro”, observou.
O destaque dado a Sérgio Sampaio, através da interpretação musical do cantor Silva, apenas reforçou a relevância do município na formação do cenário artístico nacional. Para a ministra do STF, a descoberta da origem cachoeirense do autor foi um momento de reconexão com as memórias culturais da cidade.
Em um tom mais reflexivo, Cármen Lúcia trouxe à tona uma crônica de Rubem Braga, que colocava Cachoeiro de Itapemirim em paridade com cidades de renome global, como Paris e Veneza. A menção serviu para enfatizar como a cidade, em diversos momentos, foi vista como um centro de referência cultural.
“Fico feliz pela ministra conhecer tanto a história do Espírito Santo através da importância da cidade de Cachoeiro de Itapemirim. Creio ser uma honra pro estado ter uma cidade importando tantas figuras notórias que são reconhecidas pelas maiores autoridades do Brasil. Viva Cachoeiro! Viva o Espírito Santo”, comemorou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Espírito Santo, José Carlos Rizk Filho.
O legado de Cachoeiro de Itapemirim, no entanto, não se restringe ao passado. Para Cármen Lúcia, a cidade “continua sendo um polo vibrante de expressões culturais, merecendo reconhecimento e valorização constantes”.
O encontro, que contou com a presença de autoridades como a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o governador Renato Casagrande, ressaltou a centralidade da cultura e a necessidade de se reconhecer e valorizar os centros de produção cultural pelo país.