Conselho Federal promove o 1º Colégio de Ouvidores desta gestão

Com foco no fortalecimento institucional e na continuidade das ações voltadas à escuta qualificada da advocacia, foi promovido nesta segunda-feira (16/6) o 1º Colégio de Ouvidores da OAB da gestão 2025/2028. Em formato híbrido, o encontro apresentou os ouvidores nacionais, detalhou o funcionamento do sistema de ouvidoria e discutiu os desafios do novo triênio.

O encontro foi conduzido pelo ouvidor-geral da OAB Nacional, Marcos Vinícius Rodrigues. Presencialmente, participaram a ouvidora adjunta da mulher, Katianne Wirna Aragão; a ouvidora-adjunta da jovem advocacia, Vitória Jovana Uchôa; a ouvidora-geral da OAB-DF, Gabriela Freire; e a ouvidora da mulher da OAB-DF, Mayra Leão. Os ouvidores das seccionais integraram o grupo por meio de videoconferência.

Em sua fala inicial, Marcos Vinícius Rodrigues afirmou que a ouvidoria da OAB é um instrumento de democracia. “A ouvidoria, como vocês sabem, tem a característica de aproximação da instituição com a classe, da participação através das reclamações, das sugestões, das críticas e, com isso, o próprio controle da administração por parte da advocacia”, pontuou o ouvidor-geral.

Sobre seu modelo de gestão, Marcos Vinícius Rodrigues afirmou que busca ser um descentralizador. “Eu gosto de uma administração participativa. Tenho muita experiência de Ordem, mas eu nunca representei um grupo tão grande. São muitas pessoas, são muitas cabeças, muitos entendimentos diversos. É um desafio pessoal muito grande, mas eu tenho aqui essa equipe, que eu tenho certeza de que fará o melhor trabalho”, acrescentou.

A ouvidora adjunta da mulher, Katianne Aragão, falou sobre as expectativas para a nova gestão. “Vamos sempre caminhar no sentido de aprimoramento, mas com muita lucidez e serenidade, dentro do que o sistema pode nos entregar, das competências que nos são atribuídas, das limitações que nós temos, mas isso sem retroceder, sempre avançando para superar os obstáculos.”

Vitória Jovana Uchôa, por sua vez, enalteceu a iniciativa do presidente do CFOAB, Beto Simonetti, em criar a ouvidoria da Jovem Advocacia, instalada neste ano. “Estando aqui hoje como ouvidora nacional da Jovem Advocacia, eu vejo a importância e o olhar diferenciado do presidente Simonetti para essa pauta. 

Depois que passamos a vivenciá-la, vemos como era importante ter uma pessoa representando, já que, em algumas seccionais, a Jovem Advocacia representa mais de 50%. Como não ter um ouvidor dedicado a essa pauta?”, argumentou.

Durante o encontro, os ouvidores das seccionais se apresentaram e pontuaram, de forma breve, os panoramas em seus respectivos estados. Também foram debatidos alguns problemas enfrentados nas ouvidorias estaduais, além da deliberação de sugestões para o triênio.